Justiça

Promotor dá parecer favorável à condenação e torna Mamazão, Valtinho do Jandaia e Deiró Marra inelegíveis por 8 anos

Ministério Público aponta uso político de cestas básicas e servidores em plena campanha de 2024; ação pode cassar votos e registro dos investigados

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O Ministério Público Eleitoral se posicionou pela condenação dos investigados no escândalo envolvendo a distribuição irregular de cestas básicas durante o período eleitoral em Patrocínio, em 2024.

O parecer final, assinado pelo promotor Fábio Alves Bonfim nesta segunda-feira (2), pede a cassação dos registros de candidatura e a nulidade dos votos recebidos por Deiró Marra (ex-prefeito), Mamazão (Wellington Rodrigo Fernandes) e Valtinho do Jandaia (Florisvaldo José de Souza). A penalidade também prevê a inelegibilidade de todos por oito anos.

A promotoria concluiu que houve abuso de poder político e econômico, com utilização indevida da máquina pública para fins eleitorais. Entre os fatos apurados, estão a entrega em massa de cestas básicas a pessoas não cadastradas em programas sociais e o uso de servidores municipais em atividades ligadas à campanha. O caso também é investigado na esfera criminal.

O trabalho da acusação foi sustentado por provas documentais, vídeos e testemunhos, incluindo diligências da Polícia Civil que confirmaram o favorecimento de eleitores às vésperas da eleição. A conduta dos investigados, segundo o Ministério Público, feriu a igualdade de condições entre os candidatos e comprometeu a lisura do processo eleitoral.

A coligação “Uma Patrocínio Para Todos”, responsável pela ação, foi representada pelos advogados Victor Pessoa e Gabriel Mota. Ambos foram fundamentais na condução do processo, com atuação técnica precisa e estratégica desde o início da investigação. O trabalho da dupla jurídica foi decisivo para reunir provas robustas e sustentar os pedidos formulados à Justiça Eleitoral.

Com o parecer favorável do Ministério Público, a decisão agora cabe ao Juízo da 211ª Zona Eleitoral de Patrocínio, que deve julgar o caso nos próximos dias. Caso a ação seja acolhida, os envolvidos ficarão fora da disputa eleitoral até 2032.

Relembre os fatos:

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