A Inexplicável Fortuna de Mamazão: Como R$ 58 mil viraram R$ 1,3 milhão em Quatro Anos

Em tempos onde a transparência e a ética na gestão pública são exigências fundamentais, o impressionante aumento patrimonial de Wellington Rodrigues, popularmente conhecido como Mamazão, ex-secretário de Obras de Patrocínio, desperta espanto e muitas interrogações.

Em 2020, Mamazão declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 58 mil.

Quatro anos depois, esse montante saltou para surpreendentes R$ 1,3 milhão.

As informações são do site oficial do DivulgaCand:

Os dados, disponíveis para consulta pública no portal DivulgaCand, indicam um aumento de R$ 1.277.000,00 em um curto período de tempo.

Os Números Não Mentem: O Salto Patrimonial de Mamazão

O crescimento do patrimônio declarado de Mamazão representa uma média de R$ 319.000,00 por ano, o que equivale a cerca de R$ 26.600,00 mensais ou quase R$ 1.000,00 por dia.

Este desempenho financeiro o estaria mais alinhado ao de investidores de sucesso ou empresários de alto escalão, do que ao de um secretário de obras municipal, cujo salário líquido gira em torno de R$ 10 mil mensais.

Entre os bens declarados por Mamazão estão imóveis, cotas em empresas e ações de grandes corporações, como a Uber.

A última atualização do seu patrimônio foi registrada no dia 21 de agosto de 2024, e os números são claros: algo significativo aconteceu nos últimos quatro anos para multiplicar sua riqueza em proporções tão avassaladoras.

Questionamentos Necessários

O crescimento do patrimônio de Mamazão, enquanto ocupava uma posição de destaque na gestão pública, inevitavelmente levanta suspeitas e questionamentos sobre a origem desses recursos.

Como um salário de servidor público pode justificar uma evolução patrimonial tão acelerada?

Será que Mamazão detém um talento incomum para investimentos financeiros ou há outras explicações que ainda não foram reveladas?

E mais, qual o papel de Mamazão dentro da estrutura política que o cercava, a ponto de permitir tamanha ascensão financeira?

Essas perguntas são legítimas, principalmente considerando que, em teoria, cargos públicos demandam dedicação integral e, portanto, limitam o tempo disponível para empreendimentos paralelos lucrativos.

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