Bomba no STF: Fux fala em “tsunami de dados”, rompe com Moraes e pede anulação de processo da trama golpista
Voto inesperado do ministro vira o julgamento de cabeça para baixo, denuncia sufocamento da defesa e abre fissura explosiva no Supremo. Moraes e Dino rebatem com acusações duras.

Um voto bombástico do ministro Luiz Fux incendiou o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (10). Em pleno julgamento da trama golpista, ele rompeu com o relator Alexandre de Moraes e pediu a anulação de todo o processo, alegando que os réus foram sufocados por um volume absurdo de provas.
“Salta aos olhos a quantidade de material probatório. Foram 70 terabytes. Isso foi um verdadeiro ‘tsunami de dados’”, disparou Fux, em fala que ecoou pelos corredores da Corte. “O direito à defesa foi atropelado. Declaro a nulidade desde o recebimento da denúncia.”
A declaração virou o clima do julgamento. Até então, apenas votos duros haviam sido registrados contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados. Moraes tratou Bolsonaro como chefe de uma organização criminosa hierarquizada, estruturada para desacreditar as urnas e atacar o Judiciário. Flávio Dino reforçou a tese, apontou atos concretos de violência, como bloqueios de rodovias, e rejeitou qualquer chance de anistia.
O movimento de Fux caiu como uma bomba: abriu a primeira rachadura no julgamento mais tenso da história recente do Supremo e incendiou o ambiente político. A expectativa agora recai sobre os próximos votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.
O resultado final será decidido por maioria simples. Mas, com a guinada de Fux, o que já era histórico pode se transformar em um julgamento capaz de abalar os pilares da democracia brasileira.
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