Clima de velório na 1ª Turma do STF após voto de Fux a favor de anulação do processo contra Bolsonaro
Divergência inédita expôs tensão na Corte: Moraes e Dino pareciam mais abatidos que vítima de spoiler de novela, enquanto Fux abriu debate sobre garantias constitucionais com ar de “eu já tinha avisado”.
O voto do ministro Luiz Fux, nesta quarta-feira (10), trouxe um clima de velório à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Rostos fechados, olhares perdidos e suspiros pesados marcaram a reação de Alexandre de Moraes, Flávio Dino e companhia diante da decisão pelo voto de anulação do processo contra Jair Bolsonaro e outros réus da chamada “trama golpista”.
Fux defendeu que o processo deveria ser anulado desde o recebimento da denúncia, alegando violação ao direito constitucional de defesa. Citou sua própria jurisprudência, lembrando aos colegas que, em casos similares, o STF já havia dado “um reboot” processual antes.
“O volume de provas — 70 terabytes — inviabilizou a análise adequada. Isso foi um verdadeiro ‘tsunami de dados’ e comprometeu a ampla defesa”, criticou Fux, como quem comenta a bagunça da própria sala de arquivos.
Enquanto Moraes e Dino permaneciam firmes, rejeitando todas as preliminares e mantendo a pose de “segue o baile”, Fux parecia o convidado que chega atrasado e solta: “Ops, vocês estavam fazendo errado?”. O contraste deixou a turma com cara de quem abriu o guarda-roupa e descobriu que perdeu todas as meias.
Nos bastidores, juristas e políticos cochichavam sobre o óbvio: se fosse qualquer outro réu, talvez a análise tivesse sido diferente. Fux, por sua vez, abriu espaço para questionamentos sobre a condução de processos e mostrou que até o STF pode ter suas fissuras — ou pelo menos suas caras de tédio dramático.
Agora, o julgamento segue com os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que podem suavizar ou intensificar o clima de enterro jurídico que transformou a sessão em um dos momentos mais tensos — e cinematográficos — da história recente da Corte.
Engraçado se nao aconteceu nada, por que o Mauro cid ele condenou. Aquele negócio até no STF tem política, comparar a invasão ao congresso e ao STF ao movimento do blackblocs é como comparar queijo com carne. Todas aquelas provas, minutas de golpe, reunião, 4 anos manipulando a população contra o STF. Me lembrei do Moro após condenar Lula vira ministro da justiça. Justiça nao existe, é so uma forma de oprimir aqueles que nao detém a narrativa. Quer mais ditador que trump, colocar taxa de 50%, invadir estados americanos que possuem democratas. Acho que a esquerda está errada deveria fazer as mesmas coisas da direita. Parar de tentar fazer leis para fake news,deveria liberar, começar a usar a IA para fazer muita fake news, usar a religião, se apropria da patria, do futebol e dos costumes e colocar o medo no povo. Queria saber aonde estão as igrejas fechadas que tanto falaram.