“Fantástica sua solicitação do PROCON, Markin”, diz Emerson, que denuncia fiações da Cemig.
“PROCON terá oportunidade real de atuar”, disse o vereador, que também cobrou urgência da CEMIG para retirada de madeiras presas com corda em canteiro.

Durante a reunião ordinária da Câmara Municipal, o vereador Professor Emerson Caixeta iniciou sua fala parabenizando o colega Markin Remis pela proposta de transformação do PROCON de Patrocínio, destacando a importância da regulamentação para fortalecer a atuação do órgão em defesa do consumidor.
— “Presidente, peço sua licença. Markin, te parabenizo. Fantástica sua solicitação pela transformação do nosso PROCON. Você tocou num ponto crucial em favor da população. A partir dessa regulamentação, o PROCON terá oportunidade real de atuar com mais estrutura. Sabemos da competência dos servidores de lá e, com melhores condições de trabalho, as coisas vão fluir muito mais”, afirmou Emerson.
Logo após, o vereador fez uma grave denúncia sobre uma estrutura irregular e perigosa instalada no canteiro central da Avenida Tupinambás — via que liga os bairros Carajás e Matinha. Segundo ele, a CEMIG instalou troncos de madeira de grande diâmetro, atravessados e presos apenas por cordas, para passagem provisória de cabos, e até hoje o material permanece no local, exposto ao tempo.
— “Passem por lá para ver: tem estacas de eucalipto fincadas e outras atravessadas por cima, amarradas com corda. E isso está ali há meses. Todos sabemos que corda apodrece com sol, chuva, tempo. E se aquilo cai na cabeça de uma criança? Depois que acontecer, não adianta chorar”, alertou.
Emerson destacou que a Prefeitura atendeu prontamente à sua solicitação, com ações imediatas da Secretaria de Urbanismo e da SESTRAN, que notificaram formalmente a CEMIG. A empresa respondeu, confirmando que a estrutura é temporária e serve para passagem de fiação, mas não apresentou prazos para retirada ou substituição segura.
— “A Prefeitura fez a parte dela. A responsabilidade agora é da CEMIG. Já responderam o ofício, mas não retiraram nada. Alegaram que é pra passar cabo. Mas até quando? Se uma corda daquelas arrebenta, um tronco daquele tamanho mata. Não tem o filho de ninguém da CEMIG brincando ali, por isso deixaram”, criticou com firmeza.
O vereador ainda relembrou um caso grave ocorrido na região da Casimiro de Abreu, onde uma professora, colega de trabalho, quase teve o pescoço decepado por uma estrutura semelhante.
— “Ela ficou meses e meses se recuperando. E qual empresa foi lá prestar socorro ou ressarcir? Nenhuma. E se ela morre? Isso virou brincadeira. As empresas têm que fazer seu trabalho, sim, mas com responsabilidade e segurança”, concluiu.
O pronunciamento do vereador ficou registrado na ata da sessão e reforça a necessidade urgente de providências por parte da CEMIG, antes que o pior aconteça.
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