Política

Balila cava o fundo do poço institucional — e encontra espaço para ir além

Ofende, acusa, debocha, desafia o presidente da Câmara e ridiculariza a liturgia do cargo, enquanto a omissão dos pares transforma a regra em piada.

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Há quem diga que todo Legislativo espelha, de algum modo, o espírito de seu tempo. Em Patrocínio, esse espelho rachou. A Câmara Municipal assiste passivamente à escalada verbal, ao desrespeito sistemático e à destruição deliberada da compostura política protagonizada por um só homem: Balila.

Não se trata mais de uma sucessão de arroubos isolados. Balila construiu, com método e absoluto desprezo pelas normas, uma narrativa onde o Regimento Interno é irrelevante, a autoridade do presidente da Casa é motivo de escárnio, e qualquer figura pública que ouse criticá-lo vira alvo de insinuações, deboches e ataques — sempre na segurança de um microfone que lhe concede imunidade, mas que não o isenta de responsabilidade.

Com frequência desconcertante, o vereador faz acusações sem provas, interrompe falas com ironias, hostiliza o presidente da Câmara como se a cadeira da presidência fosse uma arquibancada e, não raro, conduz o debate público ao nível mais rasteiro disponível — com conforto, convicção e uma retórica ensaiada para a claque virtual.

O problema não é apenas Balila. É o silêncio cúmplice, a paralisia institucional, o medo político travestido de diplomacia. Cada advertência ignorada, cada ofensa relativizada, cada sessão em que a desordem se normaliza, contribui para o colapso da credibilidade da Casa. Não há democracia que resista quando o circo invade o plenário e o palhaço, ao invés de entreter, governa a lógica da sessão.

O povo vê. E enxerga mais do que os vereadores imaginam. Enxerga um Legislativo amedrontado, e comandado, na prática, por um que grita mais alto com balelas sem fim — mesmo que sem razão.

Se a Câmara não reage agora, não reagirá nunca. E, nesse ritmo, o poço institucional de Patrocínio deixará de ter fundo. Porque Balila, como já provou, cava com as duas mãos — e ainda sobra força para acenar.

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3 Comentários

  1. Esse e o pior vereador que Ptc ja teve, o PIOR, no mandato anterior era o maior puxa saco do prefeito, e fazia parte dos esquemas, agora que o jogo virou finge que e oposicao? Pra mim nao e vereador, e apenas um palhaco de circo que pensa que a camara municipal e um picateiro, fala tanto que foi eleito mas sera que acha que os seus eleitores gosta desse personagem escroto que ele faz nas reunioes? Deveria criar vergonha e agir como um verdadeiro homem publico, Ptc nao precisa de palhaco na camara, precisa de homens e mulheres que legisla de verdade e pelo povo..

  2. A câmara virou atração circense prós cidadãos de Patrocínio, o palhaço no picadeiro e o restante da platéia assistindo sem fazer nada. Tá um show de horrores, de impotência, ele não tem escrúpulos, não tem vergonha e o pior, acha que tá fazendo bonito…. KD os outros vereadores que votamos??? Ninguém vai fazer nada mesmo não???

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