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Suposto diamante de 647 quilates agita bastidores do garimpo em Coromandel

Descoberta não confirmada de pedra gigante reacende fama da região do Douradinho como berço de alguns dos maiores diamantes da história brasileira

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Um possível diamante bruto de 647 quilates, encontrado recentemente na região do Douradinho, zona rural de Coromandel (MG), tem provocado burburinho entre garimpeiros, colecionadores e comerciantes de pedras preciosas. A informação ainda carece de confirmação oficial, mas já circula com força nos bastidores do setor mineral.

Segundo relatos, a pedra teria sido negociada de maneira privada por um valor estimado em R$ 16 milhões, com base em características como peso, cor e pureza. Uma imagem atribuída ao diamante circula em grupos de WhatsApp e fóruns especializados, alimentando especulações sobre a origem e o destino da peça.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) não se pronunciou até o momento. Também não há registro público da lavra responsável pela extração, tampouco informações sobre o comprador. O silêncio em torno da negociação é visto como típico nesse tipo de transação, especialmente em áreas onde a atividade garimpeira ocorre com pouca fiscalização.

Histórico de gigantes

Coromandel tem um passado marcado por achados impressionantes. O maior diamante já encontrado no Brasil, o Presidente Vargas, foi retirado do mesmo solo em 1938, com 726,60 quilates. No ano seguinte, veio o Darcy Vargas, com 460 quilates. Em 1940, o Coromandel IV marcou 400,65 quilates, e, em 1949, o Presidente Dutra registrou 407,68.

Todos os achados ocorreram na mesma faixa diamantífera do Alto Paranaíba, o que reforça a tradição mineral da região e a possibilidade de novas descobertas surpreendentes.

Por ora, a história do diamante de 647 quilates permanece envolta em mistério. Mas, em Coromandel, onde o garimpo é parte da cultura local, esse tipo de boato costuma carregar ao menos um fundo de verdade.

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