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Ex-secretário de Meio Ambiente é acusado de contradições em decisões passadas, promessas não cumpridas e irregularidades em conselhos, enquanto tenta manter protagonismo político em Patrocínio.

De conivente com cascalheiras e ocupação do Horto Florestal a promessas não cumpridas, ex-secretário agora tenta posar de ambientalista após anos de contradições.

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O ex-secretário de Meio Ambiente de Patrocínio segue no centro das críticas. Acusado de contradições e promessas esquecidas, ele tenta manter o protagonismo político assumindo o papel de defensor ambiental — justamente após um histórico de decisões questionáveis.

À frente da secretaria, o ex-gestor teria permitido a ocupação da área do Horto Florestal, além de fechar os olhos para as 42 cascalheiras irregulares do município. Pior: depois da retirada do cascalho, muitas vezes solicitada pela própria prefeitura, os proprietários eram multados. Produtores rurais reclamam que, em vez de apoio, receberam entraves e atrasos em licenças essenciais para trabalhar e escoar a produção.

As promessas também não resistiram ao tempo. Uma delas foi o anúncio de recursos compensatórios ambientais destinados à Coopercac, para a construção de sua sede no bairro Congonhas. A verba nunca apareceu. Já a atual gestão protocolou projetos no Novo PAC para viabilizar o recurso.

Em outra tentativa de visibilidade, buscou se tornar representante da cooperativa no Comitê da Bacia Hidrográfica. A investida foi barrada pela própria presidência da entidade, frustrando mais uma manobra política.

As críticas também recaem sobre sua atuação no Codema. O ex-secretário teria defendido interesses de uma ONG de Monte Carmelo, em desacordo com o regimento que exige vínculo com Patrocínio. O caso é apurado pelo Ministério Público e pela Semad, e pode resultar na revisão de licenças concedidas entre 2023 e 2025.

Mesmo com esse histórico, o ex-secretário tenta se colocar como referência ambiental e critica a atual gestão pela suposta falta de preparo técnico. A pergunta que ecoa é: qual foi a formação exigida dele próprio e do grupo que o cercava? Lembra da extração irregular na Serra do Cruzeiro? A Praça Santa Luzia?  Avenida dos Lagos? Horto Florestal? Não são poucos…

Na prática, os discursos podem até mudar, mas as marcas de uma gestão repleta de contradições continuam. Maior destruidor do meio ambiente e agora posando de ambientalista. Fez tudo que o “Boca Torta” pediu.

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